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quinta-feira, 11 de novembro de 2021
segunda-feira, 20 de novembro de 2017
FASCINAÇÃO ESPIRITUAL E SUAS CONSEQUÊNCIAS
239. A fascinação tem consequências muito mais graves. É uma ilusão produzida pela ação direta do Espírito sobre o pensamento do médium e que, de certa maneira, lhe paralisa o raciocínio, relativamente às comunicações. O médium fascinado não acredita que o estejam enganando: o Espírito tem a arte de lhe inspirar confiança cega, que o impede de ver o embuste e de compreender o absurdo do que escreve, ainda quando esse absurdo salte aos olhos de toda gente. A ilusão pode mesmo ir até ao ponto de o fazer achar sublime a linguagem mais ridícula. Fora erro acreditar que a este gênero de obsessão só estão sujeitas as pessoas simples, ignorantes e baldas de senso. Dela não se acham isentos nem os homens de mais espírito, os mais instruídos e os mais inteligentes sob outros aspectos, o que prova que tal aberração é efeito de uma causa estranha, cuja influência eles sofrem.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
Obsessão e seus escolhos.
242. A obsessão, como dissemos, é um dos maiores escolhos da
mediunidade e também um dos mais frequentes. Por isso mesmo, não serão demais
todos os esforços que se empreguem para combatê-la, porquanto, além dos inconvenientes
pessoais que acarreta, é um obstáculo absoluto à bondade e à veracidade das
comunicações. A obsessão, de qualquer grau, sendo sempre efeito de um constrangimento
e este não podendo jamais ser exercido por um bom Espírito, segue-se que toda
comunicação dada por um médium obsidiado é de origem suspeita e nenhuma
confiança merece. Se nelas alguma coisa de bom se encontrar, guarde-se isso e
rejeite-se tudo o que for simplesmente duvidoso.
243. Reconhece-se a obsessão pelas seguintes características:
1ª Persistência de um Espírito em se comunicar,
bom ou mau grado, pela escrita, pela audição, pela tiptologia, etc., opondo-se a
que outros Espíritos o façam;
2ª Ilusão que, não obstante a inteligência do
médium, o impede de reconhecer a falsidade e o ridículo das comunicações que
recebe;
3ª Crença na infalibilidade e na identidade
absoluta dos Espíritos que se comunicam e que, sob nomes respeitáveis e
venerados, dizem coisas falsas ou absurdas;
4ª Confiança do médium nos elogios que lhe
dispensam os Espíritos que por ele se comunicam;
5ª Disposição para se afastar das pessoas que
podem emitir opiniões aproveitáveis;
6ª Tomar a mal a crítica das comunicações que
recebe;
7ª Necessidade incessante e inoportuna de
escrever;
8ª Constrangimento físico qualquer, dominando-lhe
a vontade e forçando-o a agir ou falar a seu mau grado;
9ª Rumores e desordens persistentes ao redor do
médium, sendo ele de tudo a causa, ou o objeto.
Allan
Kardec – O Livro Dos Médiuns – Feb.
sexta-feira, 6 de junho de 2014
O MAL E O REMÉDIO - II
Que remédio, então, prescrever aos atacados de
obsessões cruéis e de cruciantes males? Só um é infalível: a fé, o apelo ao
Céu. Se, na maior acerbidade dos vossos sofrimentos, entoardes hinos ao Senhor,
o anjo, à vossa cabeceira, com a mão vos apontará o sinal da salvação e o lugar
que um dia ocupareis... A fé é o remédio seguro do sofrimento;
mostra sempre os horizontes do infinito diante
dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do
presente. Não nos pergunteis, portanto, qual o remédio para curar tal úlcera ou
tal chaga, para tal tentação ou tal prova. Lembrai-vos de que aquele que crê é
forte pelo remédio da fé e que aquele que duvida um instante da sua eficácia é
imediatamente
punido, porque logo sente as pungitivas
angústias da aflição.
sábado, 23 de novembro de 2013
Da Obsessão -V
253. Cumpre, todavia, se não atribuam à ação direta
dos Espíritos todas as contrariedades que se possam experimentar, as
quais, não raro, decorrem da incúria, ou da imprevidência. Um agricultor nos
escreveu certo dia que, havia doze anos, toda sorte de infelicidades lhe
acontecia, relativamente ao seu gado; ora eram as vacas que morriam, ou
deixavam de dar leite, ora eram os cavalos, os carneiros, ou os porcos que
sucumbiam. Fez muitas novenas, que em nada remediaram o mal, do mesmo modo que
nada obteve com as missas que mandou celebrar, nem com os exorcismos que mandou
praticar. Persuadiu-se, então, de acordo com o preconceito dos campos, de que
lhe haviam enfeitiçado os animais. Supondo-nos, sem dúvida, dotados de um poder
esconjurador maior do que o do cura da sua aldeia, pediu o nosso parecer. Foi a
seguinte a resposta que obtivemos:
“A mortalidade ou as enfermidades do gado desse homem provêm de
que seus currais estão infetados e ele não os repara, porque custa dinheiro.”
254. Terminaremos este capítulo inserindo as
respostas que os Espíritos deram a algumas perguntas e que vêm em apoio do que
dissemos.
1ª Por que não podem certos médiuns desembaraçar-se de Espíritos
maus que se lhes ligam e como é que os bons Espíritos que eles chamam não se
mostram bastante poderosos para afastar os outros e se comunicar diretamente? “Não
é que falte poder ao Espírito bom; é, as mais das vezes, que o médium não é
bastante forte para o secundar; é que sua natureza se presta melhor a outras
relações; é que seu fluido se identifica mais com o de um Espírito do que com o
de outro. Isso o que dá tão grande império aos que entendem de ludibriá-los.”
2ª Parece-nos, entretanto, que há pessoas de muito mérito, de
irrepreensível moralidade e que, apesar de tudo, se veem impedidas de comunicar
com os bons Espíritos. “É uma provação. E quem te diz, ao demais, que elas não
trazem o coração manchado de um pouco de mal? Que o orgulho não domina um pouco
a aparência de bondade?
Essas provas, com o mostrarem ao obsidiado a sua fraqueza, devem
fazê-lo inclinar-se para a humildade.
“Haverá na Terra alguém que possa dizer-se perfeito? Ora, um,
que tem todas as aparências da virtude, pode ter ainda muitos defeitos ocultos,
um velho fermento de imperfeição.
Assim, por exemplo, dizeis, daquele que nenhum mal pratica, que
é leal em suas relações sociais: é um bravo e digno homem. Mas, sabeis,
porventura, se as suas boas qualidades não são tisnadas pelo orgulho; se não há
nele um fundo de egoísmo; se não é avaro, ciumento, rancoroso, maldizente e mil
outras coisas que não percebeis, por que as vossas relações com ele não vos
deram lugar a descobri-las? O mais poderoso meio de combater a influência dos
maus Espíritos é aproximar-se o mais possível da natureza dos bons.”
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Da Obsessão - IV
249. Os meios de se combater a obsessão variam, de
acordo com o caráter que ela reveste. Não existe realmente perigo para o médium
que se ache bem convencido de que está a haver-se com um Espírito mentiroso,
como sucede na obsessão simples; esta não passa então, para ele, de fato
desagradável. Mas, precisamente porque lhe é desagradável constitui uma razão
de mais para que o Espírito se encarnice em vexá-lo. Duas coisas essenciais se
têm que fazer nesse caso: provar ao Espírito que não está iludido por ele e que
lhe é impossível enganar; depois, cansar-lhe a paciência, mostrando-se mais
paciente que ele. Desde que se convença de que está a perder o tempo,
retirar-se-á, como fazem os importunos a quem não se dá ouvidos. Isto, porém, nem sempre basta e pode levar muito tempo, porquanto
Espíritos há tenazes, para os quais meses e anos nada são. Além disso, portanto,
deve o médium dirigir um apelo fervoroso ao seu anjo bom, assim como aos bons Espíritos
que lhe são simpáticos, pedindo-lhes que o assistam. Quanto ao Espírito obsessor, por mau que seja, deve tratá-lo com
severidade, mas com benevolência e vencê-lo pelos bons processos, orando por ele.
Se for realmente perverso, a princípio zombará desses meios; porém, moralizado com
perseverança, acabará por emendar-se. É uma conversão a empreender, tarefa
muitas vezes penosa, ingrata, mesmo desagradável, mas cujo mérito está na
dificuldade que ofereça e que, se bem desempenhada, dá sempre a satisfação de
se ter cumprido um dever de caridade e, quase sempre, a de ter-se reconduzido ao
bom caminho uma alma perdida.
Convém igualmente se interrompa toda comunicação escrita, desde
que se reconheça que procede de um Espírito mau, que a nenhuma razão quer
atender, a fim de se lhe não dar o prazer de ser ouvido. Em certos casos, pode
até convir que o médium deixe de escrever por algum tempo, regulando-se então
pelas circunstâncias. Entretanto, se o médium escrevente pode evitar essas confabulações,
outro tanto já não se dá com o médium audiente, que o Espírito obsessor
persegue às vezes a todo instante com as suas proposições grosseiras e obscenas
e que nem sequer dispõe do recurso de tapar os ouvidos. Aliás, cumpre se
reconheça que algumas pessoas se divertem com a linguagem trivial dessa espécie
de Espíritos, que os animam e provocam com o rirem de suas tolices, em vez de
lhes imporem silêncio e de os moralizarem. Os nossos conselhos não podem servir
a esses, que desejam afogar-se.
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Da obsessão - I
Obsessão simples
• Fascinação
• Subjugação
• Causas da obsessão
• Meios de a combater
237. Entre os escolhos que apresenta a prática do
Espiritismo, cumpre se coloque na primeira linha a obsessão, isto é, o
domínio que alguns Espíritos logram adquirir sobre certas pessoas. Nunca é praticada
senão pelos Espíritos inferiores, que procuram dominar. Os bons Espíritos nenhum
constrangimento infligem. Aconselham, combatem a influência dos maus e, se não
os ouvem, retiram-se. Os maus, ao contrário, se agarram àqueles de quem podem fazer suas presas. Se chegam a dominar algum, identificam- se
com o Espírito deste e o conduzem como se fora verdadeira criança.
A obsessão apresenta caracteres diversos, que é preciso distinguir
e que resultam do grau do constrangimento e da natureza dos efeitos que produz.
A palavra obsessão é, de certo modo, um termo genérico, pelo qual se designa esta
espécie de fenômeno, cujas principais variedades são: a obsessão simples, a fascinação e a subjugação.
238. Dá-se a obsessão simples, quando um Espírito malfazejo
se impõe a um médium, se imiscui, a seu mau grado, nas comunicações que ele
recebe, o impede de se comunicar com outros Espíritos e se apresenta em lugar dos
que são evocados.
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