quarta-feira, 30 de setembro de 2015
domingo, 27 de setembro de 2015
terça-feira, 22 de setembro de 2015
OBJETIVO DA ADORAÇÃO
649. Em que consiste
a adoração? “Na
elevação do pensamento a Deus. Deste, pela adoração, aproxima o homem
sua alma.”
650. Origina-se de um
sentimento inato a adoração, ou é fruto de ensino? “Sentimento
inato, como o da existência de Deus. A consciência da sua fraqueza leva
o homem a curvar-se diante daquele que o pode proteger.”
651. Terá havido
povos destituídos de todo sentimento de adoração? “Não, que nunca
houve povos de ateus. Todos compreendem que acima de tudo há um Ente
Supremo.”
652. Poder-se-á considerar
a lei natural como fonte originária da adoração? “A adoração está
na lei natural, pois resulta de um sentimento inato no homem. Por essa
razão é que existe entre todos os povos, se bem que sob formas
diferentes.”
ADORAÇÃO
EXTERIOR
653. Precisa de manifestações
exteriores a adoração? “A adoração verdadeira é do coração. Em todas as
vossas ações, lembrai-vos sempre de que o Senhor tem sobre vós o
seu olhar.”
a) — Será útil a
adoração exterior? “Sim,
se não consistir num vão simulacro. É sempre útil dar um bom exemplo.
Mas, os que somente por afetação e amor-próprio o fazem, desmentindo com
o proceder a aparente piedade, mau exemplo dão e não imaginam o mal que
causam.”
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
O ÓBOLO DA VIÚVA
5. Estando Jesus sentado defronte do gazofilácio,
a observar de que modo o povo lançava ali o
dinheiro, viu que muitas pessoas ricas o
deitavam
em abundância. – Nisso, veio também uma
pobre viúva que apenas deitou duas pequenas
moedas do valor de dez centavos cada uma. –
Chamando então seus discípulos, disse-lhes: Em
verdade vos digo que esta pobre viúva deu muito
mais do que todos os que antes puseram suas
dádivas no gazofilácio; – por isso que todos os
outros deram do que lhes abunda, ao passo que
ela deu do que lhe faz falta, deu mesmo tudo o
que tinha para seu sustento. (S. MARCOS, 12:41 a
44; S. LUCAS, 21:1 a 4.)
6. Muita gente deplora não poder fazer todo o bem que desejara, por
falta de recursos suficientes, e, se desejam possuir riquezas, é, dizem, para
lhes dar boa aplicação. É sem dúvida louvável a intenção e pode até nalguns ser
sincera.
Dar-se-á, contudo, seja completamente
desinteressada em todos? Não haverá quem, desejando fazer bem aos
outros, muito estimaria poder começar por fazê-lo a si
próprio, por proporcionar a si mesmo alguns gozos mais, por usufruir de um
pouco do supérfluo que lhe falta, pronto a dar aos pobres o resto? Esta segunda
intenção, que esses tais porventura dissimulam aos seus próprios olhos, mas que
se lhes depararia no fundo dos seus corações, se eles os perscrutassem, anula o
mérito do intento, visto que, com a verdadeira caridade, o homem pensa nos
outros antes de pensar em si. O ponto sublimado da caridade, nesse caso, estaria
em procurar ele no seu trabalho, pelo emprego de suas forças, de sua
inteligência, de seus talentos, os recursos de que carece para realizar seus
generosos propósitos.
Haveria nisso o sacrifício que mais agrada ao
Senhor. Infelizmente, a maioria vive a sonhar com os meios de mais facilmente
se enriquecer de súbito e sem esforço, correndo atrás de quimeras, quais a
descoberta de tesouros, de uma favorável ensancha aleatória, do recebimento de
inesperadas heranças, etc. Que dizer dos que esperam encontrar nos Espíritos
auxiliares que os secundem na consecução de tais objetivos? Certamente não
conhecem, nem compreendem a sagrada finalidade do Espiritismo e, ainda menos, a
missão dos Espíritos a quem Deus permite se comuniquem com os homens. Daí vem o
serem punidos pelas decepções, (O Livro dos Médiuns, 2ª Parte, nos 294 e 295.)
sábado, 19 de setembro de 2015
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
terça-feira, 15 de setembro de 2015
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
PELAS SUAS OBRAS É QUE SE RECONHECE O CRISTÃO.
16. “Nem todos os que me dizem: Senhor! Senhor! Entrarão no reino dos
céus, mas somente aqueles que fazem a vontade de meu Pai que está nos céus.” Escutai
essa palavra do Mestre, todos vós que repelis a Doutrina Espírita como obra do
demônio. Abri os ouvidos, que é chegado o momento de ouvir. Será bastante trazer a libré do Senhor, para
ser-se fiel servidor seu? Bastará dizer: “Sou cristão”, para que alguém seja um
seguidor do Cristo? Procurai os verdadeiros cristãos e os reconhecereis pelas
suas obras. “Uma árvore boa não pode dar maus frutos, nem uma árvore má pode
dar frutos bons.” – “Toda árvore que não dá bons frutos é cortada e lançada ao
fogo.” São do Mestre essas palavras. Discípulos do Cristo, compreendei-as bem!
Que frutos deve dar a árvore do Cristianismo, árvore possante, cujos ramos frondosos
cobrem com sua sombra uma parte do mundo, mas que ainda não abrigam todos os
que se hão de grupar em torno dela? Os da árvore da vida são frutos de vida, de
esperança e de fé. O Cristianismo, qual o fizeram há muitos séculos, continua a
pregar essas virtudes divinas; esforça-se por espalhar seus frutos, mas quão
poucos os colhem! A árvore é boa sempre, porém maus são os jardineiros.
Entenderam de moldá-la pelas suas idéias; de talhá-la de acordo com as suas
necessidades; cortaram-na, diminuíram-na, mutilaram-na; tornados estéreis, seus
ramos não dão maus frutos, porque nenhuns mais produzem. O viajor sedento, que
se detém sob seus galhos à procura do fruto da esperança, capaz de lhe
restabelecer a força e a coragem, somente vê uma ramaria árida, prenunciando
tempestade.
Em vão pede ele o fruto de vida à árvore da
vida; caem-lhe secas as folhas; tanto as remexeu a mão do homem, que as crestou.
Abri, pois, os ouvidos e os corações, meus
bem-amados!
Cultivai essa árvore da vida, cujos frutos dão a
vida eterna. Aquele que a plantou vos concita a tratá-la com amor, que ainda a
vereis dar com abundância seus frutos divinos. Conservai-a tal como o Cristo
vo-la entregou: não a mutileis; ela quer estender a sua sombra imensa sobre o Universo:
não lhe corteis os galhos. Seus frutos benfazejos caem abundantes para alimentar
o viajor faminto que deseja chegar ao termo da jornada; não amontoeis esses
frutos, para os armazenar e deixar apodrecer, a fim de que a ninguém sirvam. “Muitos
são os chamados e poucos os escolhidos.”
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
terça-feira, 8 de setembro de 2015
SOBRE OS MÉDIUNS
Todos os homens são médiuns, todos têm um Espírito que os dirige para o bem, quando sabem escutá-lo. Agora, que uns se comuniquem diretamente com ele, valendo-se de uma mediunidade especial, que outros não o escutem senão com o coração e com a inteligência, pouco importa: não deixa de ser um Espírito familiar quem os aconselha. Chamai-lhe espírito, razão, inteligência, é sempre uma voz que responde à vossa alma, pronunciando boas palavras.
Apenas, nem sempre as compreendeis. Nem todos sabem agir de acordo com os conselhos da razão, não dessa razão que antes se arrasta e rasteja do que caminha, dessa razão que se perde no emaranhado dos interesses materiais e grosseiros, mas dessa razão que eleva o homem acima de si mesmo, que o transporta a regiões desconhecidas, chama sagrada que inspira o artista e o poeta, pensamento divino que exalça o filósofo, arroubo
que arrebata os indivíduos e povos, razão que o vulgo não pode compreender, porém que ergue o homem e o aproxima de Deus, mais que nenhuma outra criatura, entendimento que o conduz do conhecido ao desconhecido e lhe faz executar as coisas mais sublimes.
Escutai essa voz interior, esse bom gênio, que incessantemente vos fala, e chegareis progressivamente a ouvir vosso anjo guardião, que do alto dos céus vos estende as mãos. Repito: a voz íntima que fala ao coração é a dos bons Espíritos e é deste ponto de vista que todos os homens são médiuns.
Channing.
sábado, 5 de setembro de 2015
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
PERDA E SUSPENSÃO DA MEDIUNIDADE - II
Por essa meditação dos nossos ensinos é que
reconhecemos os espíritas verdadeiramente sérios. Não podemos dar esse nome aos
que, na realidade, não passam de amadores de comunicações.”
6ª Será preciso então, que, nesse caso, o médium
prossiga nas suas tentativas para escrever? “Se o
Espírito lhe aconselhar isto, deve; se lhe disser que se abstenha, não deve.”
7ª Haveria meio de abreviar essa prova?
“A resignação e a prece. Demais, basta que faça
cada dia uma tentativa de alguns minutos, visto que inútil lhe será perder o
tempo em ensaios infrutíferos. A tentativa só deve ter por fim verificar se já
recobrou, ou não, a faculdade.”
8ª A suspensão da faculdade não implica o
afastamento dos Espíritos que habitualmente se comunicam?
“De modo algum. O médium se encontra então na
situação de uma pessoa que perdesse temporariamente a vista, a qual, por isso,
não deixaria de estar rodeada de seus amigos, embora impossibilitada de os ver.
PERDA E SUSPENSÃO DA MEDIUNIDADE - I
220. A faculdade mediúnica está sujeita a intermitências e a suspensões temporárias, quer para as
manifestações físicas, quer para a escrita. Damos a seguir as respostas que obtivemos
dos Espíritos a algumas perguntas feitas sobre este ponto:
1ª Podem os médiuns perder a faculdade que possuem?
“Isso freqüentemente acontece, qualquer que seja
o gênero da faculdade. Mas, também, muitas vezes apenas se verifica uma
interrupção passageira, que cessa com a causa que a produziu.
2ª Estará no esgotamento do fluido a causa da perda da mediunidade? “Seja qual for a faculdade que o médium possua, ele nada pode sem o concurso simpático dos Espíritos. Quando nada mais obtém, nem sempre é porque lhe falta a faculdade; isso não raro se dá, porque os Espíritos não mais querem, ou podem servir-se dele.”
2ª Estará no esgotamento do fluido a causa da perda da mediunidade? “Seja qual for a faculdade que o médium possua, ele nada pode sem o concurso simpático dos Espíritos. Quando nada mais obtém, nem sempre é porque lhe falta a faculdade; isso não raro se dá, porque os Espíritos não mais querem, ou podem servir-se dele.”
3ª Que é o que pode causar o abandono de um
médium, por parte dos Espíritos?
terça-feira, 1 de setembro de 2015
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