15. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que
limpais por fora o copo e o prato e estais, por
dentro, cheios de rapinas e impurezas. –
Fariseus
cegos, limpai primeiramente o interior do copo e
do prato, a fim de que também o exterior fique
limpo. – Ai de vós, escribas e fariseus
hipócritas,
que vós assemelhais a sepulcros branqueados,
que por fora parecem belos aos olhos dos homens,
mas que, por dentro, estão cheios de toda
espécie
de podridões. – Assim, pelo exterior, pareceis
justos aos olhos dos homens, mas, por dentro,
estais cheios de hipocrisia e de iniqüidades.
(S. MATEUS, 23:25 a 28.)
16. PREFÁCIO. Os maus Espíritos somente procuram os lugares onde
encontrem possibilidades de dar expansão à sua perversidade. Para os afastar,
não basta pedir-lhes, nem mesmo ordenar lhes que se vão; é preciso que o homem
elimine de si o que osatrai. Os Espíritos maus farejam as chagas da alma, como
as moscas farejam as chagas do corpo. Assim como se limpa o corpo, para evitar
a bicheira, também se deve limpar de suas impurezas a alma, para evitar os maus
Espíritos. Vivendo num mundo onde estes pululam, nem sempre as boas qualidades
do coração nos põem a salvo de suas tentativas; dão, entretanto, forças para que
lhes resistamos.
17. Prece. –
Em nome de Deus Todo-Poderoso, afastem-se de mim os maus Espíritos, servindo-me
os bons de antemural contra eles.
Espíritos malfazejos, que inspirais maus
pensamentos aos homens; Espíritos velhacos e mentirosos, que os enganais;
Espíritos zombeteiros, que vos divertis com a
credulidade deles, eu vos repilo com todas as forças de
minha alma e fecho os ouvidos às vossas sugestões; mas, imploro para vós a
misericórdia de Deus.
Bons Espíritos que vos dignais de assistir-me,
dai-me a força de resistir à influência dos Espíritos maus e as luzes de que necessito para não ser vítima de suas
tramas. Preservai-me do orgulho e da presunção; isentai o meu coração do ciúme,
do ódio, da malevolência, de todo sentimento contrário à caridade, que são
outras tantas portas abertas ao Espírito do mal.
DO LIVRO: “O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO”
ALLAN KARDEC - FEB
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