quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
SEPARAÇÃO DA ALMA E DO CORPO
154. É dolorosa a separação da alma e do corpo?
“Não; o corpo quase sempre sofre mais durante a vida do que no momento da morte; a alma nenhuma parte toma nisso. Os sofrimentos que algumas vezes se experimentam no instante da morte são um gozo para o Espírito, que vê chegar o termo do seu exílio.” Na morte natural, a que sobrevém pelo esgotamento dos órgãos, em conseqüência da idade, o homem deixa a vida sem o perceber: é uma lâmpada que se apaga por falta de óleo.
155. Como se opera a separação da alma e do corpo?
“Rotos os laços que a retinham, ela se desprende.”
a) — A separação se dá instantaneamente por brusca transição? Haverá alguma linha de demarcação nitidamente traçada entre a vida e a morte?
“Não; o corpo quase sempre sofre mais durante a vida do que no momento da morte; a alma nenhuma parte toma nisso. Os sofrimentos que algumas vezes se experimentam no instante da morte são um gozo para o Espírito, que vê chegar o termo do seu exílio.” Na morte natural, a que sobrevém pelo esgotamento dos órgãos, em conseqüência da idade, o homem deixa a vida sem o perceber: é uma lâmpada que se apaga por falta de óleo.
155. Como se opera a separação da alma e do corpo?
“Rotos os laços que a retinham, ela se desprende.”
a) — A separação se dá instantaneamente por brusca transição? Haverá alguma linha de demarcação nitidamente traçada entre a vida e a morte?
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
sábado, 5 de dezembro de 2015
CANDEIA SOB O ALQUEIRE. POR QUE FALA JESUS POR PARÁBOLAS
1. Ninguém acende uma candeia para pô-la debaixo do alqueire;
põe-na, ao contrário, sobre o candeeiro, a fim de que ilumine a todos os que estão
na casa. (S. MATEUS, 5:15.)
2. Ninguém há que, depois de ter acendido uma candeia, a cubra com
um vaso, ou a ponha debaixo da cama; põe-na sobre o candeeiro, a fim de que os
que entrem vejam a luz; – pois nada há secreto que não haja de ser descoberto,
nem nada oculto que não haja de ser conhecido e de aparecer publicamente. (S. LUCAS, 8:16 e 17.)
quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
A FÉ: MÃE DA ESPERANÇA E DA CARIDADE
11. Para ser proveitosa, a fé tem de ser ativa; não deve entorpecer-se.
Mãe de todas as virtudes que conduzem a Deus, cumpre-lhe velar atentamente pelo
desenvolvimento dos filhos que gerou.
A esperança e a caridade são corolários da fé e
formam com esta uma trindade inseparável. Não é a fé que faculta a esperança na
realização das promessas do Senhor? Se não tiverdes fé, que esperareis? Não é a
fé que dá o amor? Se não tendes fé, qual será o vosso reconhecimento e,
portanto, o vosso amor?
Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos
nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. Preciso é,
pois, que essa base seja forte e durável, porquanto, se a mais ligeira dúvida a
abalar, que será do edifício que sobre ela construírdes? Levantai,
conseguintemente, esse edifício sobre alicerces inamovíveis. Seja mais forte a
vossa fé do que os sofismas e as zombarias dos incrédulos, visto que a fé que
não afronta o ridículo dos homens não é fé verdadeira.
A fé sincera é empolgante e contagiosa;
comunica-se aos que não na tinham, ou, mesmo, não desejariam tê-la. Encontra
palavras persuasivas que vão à alma, ao passo que a fé aparente usa de palavras
sonoras que deixam frio e indiferente quem as escuta. Pregai pelo exemplo da
vossa fé, para a incutirdes nos homens. Pregai pelo exemplo das vossas obras
para lhes demonstrardes o merecimento da fé. Pregai pela vossa esperança firme,
para lhes dardes a ver a confiança que fortifica e põe a criatura em condições de
enfrentar todas as vicissitudes da vida.
domingo, 8 de novembro de 2015
terça-feira, 3 de novembro de 2015
A REALEZA DE JESUS
4. Que não é deste mundo o reino de Jesus todos compreendem, mas, também na Terra não terá ele uma realeza? Nem sempre o título de rei implica o exercício do poder temporal. Dá-se esse título, por unânime consenso, a todo aquele que, pelo seu gênio, ascende à primeira plana numa ordem de idéias quaisquer, a todo aquele que domina, o seu século e influi sobre o progresso da Humanidade.
É nesse sentido que se costuma dizer: o rei ou príncipe dos filósofos, dos artistas, dos poetas, dos escritores, etc. Essa realeza, oriunda do mérito pessoal, consagrada pela posteridade, não revela, muitas vezes, preponderância bem maior do que a que cinge a coroa real? Imperecível é a primeira,
enquanto esta outra é joguete das vicissitudes; as gerações que se sucedem à primeira sempre a bendizem, ao passo que, por vezes, amaldiçoam a outra. Esta, a terrestre, acaba com a vida; a realeza moral se prolonga e mantém o seu poder, governa, sobretudo, após a morte. Sob esse aspecto não é Jesus mais poderoso rei do que os potentados da Terra? Razão, pois, lhe assistia para dizer a Pilatos, conforme disse: “Sou rei, mas o meu reino não é deste mundo.”
DO LIVRO: "O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO" ALLAN KARDEC - FEB
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
domingo, 25 de outubro de 2015
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
268. QUESTÕES SOBRE A NATUREZA E IDENTIDADE DOS ESPÍRITOS
1ª Por que sinais se pode reconhecer a
superioridade ou a inferioridade dos Espíritos? “Pela linguagem, como
distinguis um doidivanas de um homem sensato. Já dissemos que os Espíritos
superiores não se contradizem nunca e só dizem coisas aproveitáveis. Só querem o bem, que lhes constitui a única
preocupação.
“Os Espíritos inferiores ainda se encontram sob
o influxo das idéias materiais; seus discursos se ressentem da ignorância e da
imperfeição que lhes são características. Somente aos Espíritos superiores é
dado conhecer todas as coisas e julgá-las desapaixonadamente.”
2ª A ciência é sempre sinal certo de elevação de
um Espírito?
“Não, porquanto, se ele ainda está sob a
influência da matéria, pode ter os vossos vícios e prejuízos. Há pessoas que, neste mundo, são excessivamente invejosas e
orgulhosas; julgais que, apenas o deixam, perdem esses defeitos?
terça-feira, 13 de outubro de 2015
POVOS DEGENERADOS
786. Mostra-nos a
História que muitos povos, depois de abalos que os
revolveram profundamente, recaíram na barbaria. Onde, neste caso, o progresso?
“Quando tua casa
ameaça ruína, mandas demoli-la e constróis outra mais sólida e mais cômoda.
Mas, enquanto esta não se apronta, há perturbação e confusão na tua morada. “Compreende
mais o seguinte: eras pobre e habitavas um casebre; tornando-te rico,
deixaste-o, para habitar um palácio. Então, um pobre diabo, como eras antes,
vem tomar o lugar que ocupavas e fica muito contente, porque estava sem ter
onde se abrigar. Pois bem! aprende que os Espíritos que, encarnados, constituem
o povo degenerado não são os que o constituíam ao tempo do seu esplendor.
Os de então,
tendo-se adiantado, passaram para habitações mais perfeitas e progrediram,
enquanto os outros, menos adiantados, tomaram o lugar que ficara vago e que também,
a seu turno, terão um dia que deixar.”
787. Não há raças
rebeldes, por sua natureza, ao progresso?
“Há, mas vão aniquilando-se corporalmente,
todos os dias.”
a) — Qual será a sorte
futura das almas que animam essas raças?
“Chegarão, como
todas as demais, à perfeição, passando por outras existências. Deus a ninguém
deserda.”
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
AÇÃO DA PRECE. TRANSMISSÃO DO PENSAMENTO
9. A prece é uma invocação, mediante a qual o homem entra, pelo
pensamento, em comunicação com o ser a quem se dirige. Pode ter por objeto um
pedido, um agradecimento, ou uma glorificação. Podemos orar por nós mesmos ou por
outrem, pelos vivos ou pelos mortos. As preces feitas a Deus escutam-nas os
Espíritos incumbidos da execução de suas vontades; as que se dirigem aos bons
Espíritos são reportadas a Deus. Quando alguém ora a outros seres que não a
Deus, fá-lo recorrendo a intermediários, a intercessores, porquanto nada sucede
sem a vontade de Deus.
10. O Espiritismo torna compreensível a ação da prece, explicando o
modo de transmissão do pensamento, quer no caso em que o ser a quem oramos
acuda ao nosso apelo, quer no em que apenas lhe chegue o nosso pensamento.
Para apreendermos o que ocorre em tal
circunstância, precisamos conceber mergulhados no fluido universal, que ocupa o
espaço, todos os seres, encarnados e desencarnados, tal qual nos achamos, neste
mundo, dentro da atmosfera. Esse fluido recebe da vontade uma impulsão; ele é o
veículo do pensamento, como o ar o é do som, com a diferença de que as vibrações do ar são circunscritas, ao
passo que as do fluido universal se estendem ao infinito. Dirigido, pois, o
pensamento para um ser qualquer, na Terra ou no espaço, de encarnado para
desencarnado, ou vice-versa, uma corrente fluídica se estabelece entre um e
outro, transmitindo de um ao outro o pensamento, como o ar transmite o som.
terça-feira, 6 de outubro de 2015
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
domingo, 27 de setembro de 2015
terça-feira, 22 de setembro de 2015
OBJETIVO DA ADORAÇÃO
649. Em que consiste
a adoração? “Na
elevação do pensamento a Deus. Deste, pela adoração, aproxima o homem
sua alma.”
650. Origina-se de um
sentimento inato a adoração, ou é fruto de ensino? “Sentimento
inato, como o da existência de Deus. A consciência da sua fraqueza leva
o homem a curvar-se diante daquele que o pode proteger.”
651. Terá havido
povos destituídos de todo sentimento de adoração? “Não, que nunca
houve povos de ateus. Todos compreendem que acima de tudo há um Ente
Supremo.”
652. Poder-se-á considerar
a lei natural como fonte originária da adoração? “A adoração está
na lei natural, pois resulta de um sentimento inato no homem. Por essa
razão é que existe entre todos os povos, se bem que sob formas
diferentes.”
ADORAÇÃO
EXTERIOR
653. Precisa de manifestações
exteriores a adoração? “A adoração verdadeira é do coração. Em todas as
vossas ações, lembrai-vos sempre de que o Senhor tem sobre vós o
seu olhar.”
a) — Será útil a
adoração exterior? “Sim,
se não consistir num vão simulacro. É sempre útil dar um bom exemplo.
Mas, os que somente por afetação e amor-próprio o fazem, desmentindo com
o proceder a aparente piedade, mau exemplo dão e não imaginam o mal que
causam.”
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
O ÓBOLO DA VIÚVA
5. Estando Jesus sentado defronte do gazofilácio,
a observar de que modo o povo lançava ali o
dinheiro, viu que muitas pessoas ricas o
deitavam
em abundância. – Nisso, veio também uma
pobre viúva que apenas deitou duas pequenas
moedas do valor de dez centavos cada uma. –
Chamando então seus discípulos, disse-lhes: Em
verdade vos digo que esta pobre viúva deu muito
mais do que todos os que antes puseram suas
dádivas no gazofilácio; – por isso que todos os
outros deram do que lhes abunda, ao passo que
ela deu do que lhe faz falta, deu mesmo tudo o
que tinha para seu sustento. (S. MARCOS, 12:41 a
44; S. LUCAS, 21:1 a 4.)
6. Muita gente deplora não poder fazer todo o bem que desejara, por
falta de recursos suficientes, e, se desejam possuir riquezas, é, dizem, para
lhes dar boa aplicação. É sem dúvida louvável a intenção e pode até nalguns ser
sincera.
Dar-se-á, contudo, seja completamente
desinteressada em todos? Não haverá quem, desejando fazer bem aos
outros, muito estimaria poder começar por fazê-lo a si
próprio, por proporcionar a si mesmo alguns gozos mais, por usufruir de um
pouco do supérfluo que lhe falta, pronto a dar aos pobres o resto? Esta segunda
intenção, que esses tais porventura dissimulam aos seus próprios olhos, mas que
se lhes depararia no fundo dos seus corações, se eles os perscrutassem, anula o
mérito do intento, visto que, com a verdadeira caridade, o homem pensa nos
outros antes de pensar em si. O ponto sublimado da caridade, nesse caso, estaria
em procurar ele no seu trabalho, pelo emprego de suas forças, de sua
inteligência, de seus talentos, os recursos de que carece para realizar seus
generosos propósitos.
Haveria nisso o sacrifício que mais agrada ao
Senhor. Infelizmente, a maioria vive a sonhar com os meios de mais facilmente
se enriquecer de súbito e sem esforço, correndo atrás de quimeras, quais a
descoberta de tesouros, de uma favorável ensancha aleatória, do recebimento de
inesperadas heranças, etc. Que dizer dos que esperam encontrar nos Espíritos
auxiliares que os secundem na consecução de tais objetivos? Certamente não
conhecem, nem compreendem a sagrada finalidade do Espiritismo e, ainda menos, a
missão dos Espíritos a quem Deus permite se comuniquem com os homens. Daí vem o
serem punidos pelas decepções, (O Livro dos Médiuns, 2ª Parte, nos 294 e 295.)
sábado, 19 de setembro de 2015
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
terça-feira, 15 de setembro de 2015
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
PELAS SUAS OBRAS É QUE SE RECONHECE O CRISTÃO.
16. “Nem todos os que me dizem: Senhor! Senhor! Entrarão no reino dos
céus, mas somente aqueles que fazem a vontade de meu Pai que está nos céus.” Escutai
essa palavra do Mestre, todos vós que repelis a Doutrina Espírita como obra do
demônio. Abri os ouvidos, que é chegado o momento de ouvir. Será bastante trazer a libré do Senhor, para
ser-se fiel servidor seu? Bastará dizer: “Sou cristão”, para que alguém seja um
seguidor do Cristo? Procurai os verdadeiros cristãos e os reconhecereis pelas
suas obras. “Uma árvore boa não pode dar maus frutos, nem uma árvore má pode
dar frutos bons.” – “Toda árvore que não dá bons frutos é cortada e lançada ao
fogo.” São do Mestre essas palavras. Discípulos do Cristo, compreendei-as bem!
Que frutos deve dar a árvore do Cristianismo, árvore possante, cujos ramos frondosos
cobrem com sua sombra uma parte do mundo, mas que ainda não abrigam todos os
que se hão de grupar em torno dela? Os da árvore da vida são frutos de vida, de
esperança e de fé. O Cristianismo, qual o fizeram há muitos séculos, continua a
pregar essas virtudes divinas; esforça-se por espalhar seus frutos, mas quão
poucos os colhem! A árvore é boa sempre, porém maus são os jardineiros.
Entenderam de moldá-la pelas suas idéias; de talhá-la de acordo com as suas
necessidades; cortaram-na, diminuíram-na, mutilaram-na; tornados estéreis, seus
ramos não dão maus frutos, porque nenhuns mais produzem. O viajor sedento, que
se detém sob seus galhos à procura do fruto da esperança, capaz de lhe
restabelecer a força e a coragem, somente vê uma ramaria árida, prenunciando
tempestade.
Em vão pede ele o fruto de vida à árvore da
vida; caem-lhe secas as folhas; tanto as remexeu a mão do homem, que as crestou.
Abri, pois, os ouvidos e os corações, meus
bem-amados!
Cultivai essa árvore da vida, cujos frutos dão a
vida eterna. Aquele que a plantou vos concita a tratá-la com amor, que ainda a
vereis dar com abundância seus frutos divinos. Conservai-a tal como o Cristo
vo-la entregou: não a mutileis; ela quer estender a sua sombra imensa sobre o Universo:
não lhe corteis os galhos. Seus frutos benfazejos caem abundantes para alimentar
o viajor faminto que deseja chegar ao termo da jornada; não amontoeis esses
frutos, para os armazenar e deixar apodrecer, a fim de que a ninguém sirvam. “Muitos
são os chamados e poucos os escolhidos.”
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
terça-feira, 8 de setembro de 2015
SOBRE OS MÉDIUNS
Todos os homens são médiuns, todos têm um Espírito que os dirige para o bem, quando sabem escutá-lo. Agora, que uns se comuniquem diretamente com ele, valendo-se de uma mediunidade especial, que outros não o escutem senão com o coração e com a inteligência, pouco importa: não deixa de ser um Espírito familiar quem os aconselha. Chamai-lhe espírito, razão, inteligência, é sempre uma voz que responde à vossa alma, pronunciando boas palavras.
Apenas, nem sempre as compreendeis. Nem todos sabem agir de acordo com os conselhos da razão, não dessa razão que antes se arrasta e rasteja do que caminha, dessa razão que se perde no emaranhado dos interesses materiais e grosseiros, mas dessa razão que eleva o homem acima de si mesmo, que o transporta a regiões desconhecidas, chama sagrada que inspira o artista e o poeta, pensamento divino que exalça o filósofo, arroubo
que arrebata os indivíduos e povos, razão que o vulgo não pode compreender, porém que ergue o homem e o aproxima de Deus, mais que nenhuma outra criatura, entendimento que o conduz do conhecido ao desconhecido e lhe faz executar as coisas mais sublimes.
Escutai essa voz interior, esse bom gênio, que incessantemente vos fala, e chegareis progressivamente a ouvir vosso anjo guardião, que do alto dos céus vos estende as mãos. Repito: a voz íntima que fala ao coração é a dos bons Espíritos e é deste ponto de vista que todos os homens são médiuns.
Channing.
sábado, 5 de setembro de 2015
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
PERDA E SUSPENSÃO DA MEDIUNIDADE - II
Por essa meditação dos nossos ensinos é que
reconhecemos os espíritas verdadeiramente sérios. Não podemos dar esse nome aos
que, na realidade, não passam de amadores de comunicações.”
6ª Será preciso então, que, nesse caso, o médium
prossiga nas suas tentativas para escrever? “Se o
Espírito lhe aconselhar isto, deve; se lhe disser que se abstenha, não deve.”
7ª Haveria meio de abreviar essa prova?
“A resignação e a prece. Demais, basta que faça
cada dia uma tentativa de alguns minutos, visto que inútil lhe será perder o
tempo em ensaios infrutíferos. A tentativa só deve ter por fim verificar se já
recobrou, ou não, a faculdade.”
8ª A suspensão da faculdade não implica o
afastamento dos Espíritos que habitualmente se comunicam?
“De modo algum. O médium se encontra então na
situação de uma pessoa que perdesse temporariamente a vista, a qual, por isso,
não deixaria de estar rodeada de seus amigos, embora impossibilitada de os ver.
PERDA E SUSPENSÃO DA MEDIUNIDADE - I
220. A faculdade mediúnica está sujeita a intermitências e a suspensões temporárias, quer para as
manifestações físicas, quer para a escrita. Damos a seguir as respostas que obtivemos
dos Espíritos a algumas perguntas feitas sobre este ponto:
1ª Podem os médiuns perder a faculdade que possuem?
“Isso freqüentemente acontece, qualquer que seja
o gênero da faculdade. Mas, também, muitas vezes apenas se verifica uma
interrupção passageira, que cessa com a causa que a produziu.
2ª Estará no esgotamento do fluido a causa da perda da mediunidade? “Seja qual for a faculdade que o médium possua, ele nada pode sem o concurso simpático dos Espíritos. Quando nada mais obtém, nem sempre é porque lhe falta a faculdade; isso não raro se dá, porque os Espíritos não mais querem, ou podem servir-se dele.”
2ª Estará no esgotamento do fluido a causa da perda da mediunidade? “Seja qual for a faculdade que o médium possua, ele nada pode sem o concurso simpático dos Espíritos. Quando nada mais obtém, nem sempre é porque lhe falta a faculdade; isso não raro se dá, porque os Espíritos não mais querem, ou podem servir-se dele.”
3ª Que é o que pode causar o abandono de um
médium, por parte dos Espíritos?
terça-feira, 1 de setembro de 2015
terça-feira, 18 de agosto de 2015
quinta-feira, 13 de agosto de 2015
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
AÇÃO DA PRECE. TRANSMISSÃO DO PENSAMENTO
9. A prece é uma invocação, mediante a qual o homem entra, pelo
pensamento, em comunicação com o ser a quem se dirige. Pode ter por objeto um
pedido, um agradecimento, ou uma glorificação. Podemos orar por nós mesmos ou por
outrem, pelos vivos ou pelos mortos. As preces feitas a Deus escutam-nas os
Espíritos incumbidos da execução de suas vontades; as que se dirigem aos bons
Espíritos são reportadas a Deus. Quando alguém ora a outros seres que não a
Deus, fá-lo recorrendo a intermediários, a intercessores, porquanto nada sucede
sem a vontade de Deus.
10. O Espiritismo torna compreensível a ação da prece, explicando o
modo de transmissão do pensamento, quer no caso em que o ser a quem oramos
acuda ao nosso apelo, quer no em que apenas lhe chegue o nosso pensamento. Para apreendermos o que ocorre em tal
circunstância, precisamos conceber mergulhados no fluido universal, que ocupa o espaço, todos os seres, encarnados e
desencarnados, tal qual nos achamos, neste mundo, dentro da atmosfera.
Esse fluido recebe da vontade uma impulsão; ele é
o veículo do pensamento, como o ar o é do som, com a diferença de que as
vibrações do ar são circunscritas, ao passo que as do fluido universal se estendem
ao infinito. Dirigido, pois, o pensamento para um ser qualquer, na Terra ou no espaço,
de encarnado para desencarnado, ou vice-versa, uma corrente fluídica se
estabelece entre um e outro, transmitindo de um ao outro o pensamento, como o
ar transmite o som.
A energia da corrente guarda proporção com a do
pensamento e da vontade. É assim que os Espíritos ouvem a prece que lhes é
dirigida, qualquer que seja o lugar onde se encontrem; é assim que os Espíritos
se comunicam entre si, que nos transmitem suas inspirações, que relações se estabelecem
a distância entre encarnados.
Essa explicação vai, sobretudo, com vistas aos
que não compreendem a utilidade da prece puramente mística. Não tem por fim
materializar a prece, mas tornar-lhe inteligíveis os efeitos, mostrando que
pode exercer ação direta e efetiva. Nem por isso deixa essa ação de estar
subordinada à vontade de Deus, juiz supremo em todas as coisas, único apto a
torná-la eficaz.
11. Pela prece, obtém o homem o concurso dos bons Espíritos que
acorrem a sustentá-lo em suas boas resoluções e
a inspirar-lhe idéias sãs. Ele adquire, desse modo, a força moral
necessária a vencer as dificuldades e a volver ao caminho reto, se deste se
afastou. Por esse meio, pode também desviar de si os males que atrairia pelas
suas próprias faltas. Um homem, por exemplo, vê arruinada a sua saúde, em
conseqüência de excessos a que se entregou, e arrasta, até o termo de seus
dias, uma vida de sofrimento: terá ele o direito de queixar-se, se não obtiver
a cura que deseja? Não, pois que houvera podido encontrar na prece a força de resistir
às tentações.
12. Se em duas partes se dividirem os males da vida, uma constituída
dos que o homem não pode evitar e a outra das tribulações de que ele se constituiu
a causa primária, pela sua incúria ou por seus excessos (cap. V, nº 4),
ver-se-á que a segunda, em quantidade, excede de muito à primeira. Faz-se,
portanto, evidente que o homem é o autor da maior parte das suas aflições, às
quais se pouparia, se sempre obrasse com sabedoria e prudência.
terça-feira, 4 de agosto de 2015
EFICÁCIA DA PRECE
5. "Seja o que for que peçais na prece, crede que
o obtereis e concedido vos
será o que pedirdes."
(S. MARCOS, 11:24.)
6. Há quem conteste a eficácia da prece, com fundamento no
princípio de que, conhecendo Deus as nossas necessidades, inútil se torna expor-lhas.
E acrescentam os que assim pensam que, achando-se tudo no Universo encadeado por
leis eternas, não podem as nossas súplicas mudar os decretos de Deus.
Sem dúvida alguma há leis naturais e imutáveis
que não podem ser ab-rogadas ao capricho de cada um; mas, daí a crer-se que
todas as circunstâncias da vida estão submetidas à fatalidade, vai grande
distância. Se assim fosse, nada mais seria o homem do que instrumento passivo, sem
livre-arbítrio e sem iniciativa. Nessa hipótese, só lhe caberia curvar a cabeça
ao jugo dos acontecimentos, sem cogitar de evitá-los; não devera ter procurado
desviar o raio.
Deus não lhe outorgou a razão e a inteligência, para que ele as deixasse sem serventia; a vontade, para não querer; a atividade, para ficar inativo. Sendo livre o homem de agir num sentido ou noutro, seus atos lhe acarretam, e aos demais, conseqüências subordinadas ao que ele faz ou não. Há, pois, devidos à sua iniciativa, sucessos que forçosamente escapam à fatalidade e que não quebram a harmonia das leis universais, do mesmo modo que o avanço ou o atraso do ponteiro de um relógio não anula a lei do movimento sobre a qual se funda o mecanismo. Possível é, portanto, que Deus aceda a certos pedidos, sem perturbar a imutabilidade das leis que regem o conjunto, subordinada sempre essa anuência à sua vontade.
7. Desta máxima: “Concedido vos será o que quer que pedirdes pela prece”, fora ilógico deduzir que basta pedir para obter e fora injusto acusar a Providência se não acede a toda súplica que se lhe faça, uma vez que ela sabe, melhor do que nós, o que é para nosso bem. É como procede um pai criterioso que recusa ao filho o que seja contrário aos seus interesses. Em geral, o homem apenas vê o presente; ora, se o sofrimento é de utilidade para a sua felicidade futura, Deus o deixará sofrer, como o cirurgião deixa que o doente sofra as dores de uma operação que lhe trará a cura.
O que Deus lhe concederá sempre, se ele o pedir com confiança, é a coragem, a paciência, a resignação. Também lhe concederá os meios de se tirar por si mesmo das dificuldades, mediante idéias que fará lhe sugiram os bons Espíritos, deixando-lhe dessa forma o mérito da ação. Ele assiste os que se ajudam a si mesmos, de conformidade com esta máxima: “Ajuda-te, que o Céu te ajudará”; não assiste, porém, os que tudo esperam de um socorro estranho, sem fazer uso das faculdades que possui. Entretanto, as mais das vezes, o que o homem quer é ser socorrido por milagre, sem despender o mínimo esforço. (Cap. XXV, nos 1 e seguintes.)
Deus não lhe outorgou a razão e a inteligência, para que ele as deixasse sem serventia; a vontade, para não querer; a atividade, para ficar inativo. Sendo livre o homem de agir num sentido ou noutro, seus atos lhe acarretam, e aos demais, conseqüências subordinadas ao que ele faz ou não. Há, pois, devidos à sua iniciativa, sucessos que forçosamente escapam à fatalidade e que não quebram a harmonia das leis universais, do mesmo modo que o avanço ou o atraso do ponteiro de um relógio não anula a lei do movimento sobre a qual se funda o mecanismo. Possível é, portanto, que Deus aceda a certos pedidos, sem perturbar a imutabilidade das leis que regem o conjunto, subordinada sempre essa anuência à sua vontade.
7. Desta máxima: “Concedido vos será o que quer que pedirdes pela prece”, fora ilógico deduzir que basta pedir para obter e fora injusto acusar a Providência se não acede a toda súplica que se lhe faça, uma vez que ela sabe, melhor do que nós, o que é para nosso bem. É como procede um pai criterioso que recusa ao filho o que seja contrário aos seus interesses. Em geral, o homem apenas vê o presente; ora, se o sofrimento é de utilidade para a sua felicidade futura, Deus o deixará sofrer, como o cirurgião deixa que o doente sofra as dores de uma operação que lhe trará a cura.
O que Deus lhe concederá sempre, se ele o pedir com confiança, é a coragem, a paciência, a resignação. Também lhe concederá os meios de se tirar por si mesmo das dificuldades, mediante idéias que fará lhe sugiram os bons Espíritos, deixando-lhe dessa forma o mérito da ação. Ele assiste os que se ajudam a si mesmos, de conformidade com esta máxima: “Ajuda-te, que o Céu te ajudará”; não assiste, porém, os que tudo esperam de um socorro estranho, sem fazer uso das faculdades que possui. Entretanto, as mais das vezes, o que o homem quer é ser socorrido por milagre, sem despender o mínimo esforço. (Cap. XXV, nos 1 e seguintes.)
8. Tomemos um exemplo. Um homem se acha perdido no deserto. A sede
o martiriza horrivelmente. Desfalecido, cai por terra. Pede a Deus que o
assista, e espera. Nenhum anjo lhe virá dar de beber. Contudo, um bom Espírito
lhe sugere a
idéia de levantar-se e tomar um dos caminhos que tem diante de si. Por um
movimento maquinal, reunindo todas as forças que lhe restam, ele se ergue,
caminha e descobre ao longe um regato. Ao divisá-lo, ganha coragem.
quarta-feira, 29 de julho de 2015
sexta-feira, 24 de julho de 2015
Assinar:
Postagens (Atom)