terça-feira, 27 de janeiro de 2015

NECESSIDADE DA CARIDADE, SEGUNDO S. PAULO





6. Ainda quando eu falasse todas as línguas dos homens e a língua dos próprios anjos, se eu não tiver caridade, serei como o bronze que soa e um címbalo que retine; – ainda quando tivesse o dom de profecia, que penetrasse todos os mistérios, e tivesse perfeita ciência de todas as coisas; ainda quando tivesse toda a fé possível, até ao ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade,
nada sou. – E, quando houvesse distribuído os meus bens para alimentar os pobres e houvesse entregado meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso de nada me serviria.
A caridade é paciente; é branda e benfazeja; a caridade não é invejosa; não é temerária, nem precipitada; não se enche de orgulho; – não é desdenhosa; não cuida de seus interesses; não se agasta, nem se azeda com coisa alguma; não suspeita mal; não se rejubila com a injustiça, mas se
rejubila com a verdade; tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo sofre.
Agora, estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade permanecem; mas, dentre elas, a mais excelente é a caridade (S. PAULO, 1ª Epístola aos Coríntios, 13:1 a 7 e 13.)

7. De tal modo compreendeu S. Paulo essa grande verdade, que disse: Quando mesmo eu tivesse a linguagem dos anjos; quando tivesse o dom de profecia, que penetrasse todos os mistérios; quando tivesse toda a fé possível, até ao ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. Dentre estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, a mais excelente é a caridade. Coloca assim, sem equívoco, a caridade acima até da fé. É que a caridade está ao alcance de toda gente: do ignorante, como do sábio, do rico, como do pobre, e independe de qualquer crença particular. Faz mais: define a verdadeira caridade, mostra-a não só na beneficência, como também no conjunto de todas as qualidades do coração, na bondade e na benevolência para com o próximo.
Allan Kardec – “O Evangelho Segundo O Espiritismo” Feb.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

284. EVOCAÇÕES DAS PESSOAS VIVAS





37ª A encarnação do Espírito constitui obstáculo à sua evocação?
“Não, mas é necessário que o estado do corpo permita que no momento da evocação o Espírito se desprenda. Com
tanto mais facilidade vem o Espírito encarnado, quanto mais elevado for em categoria o mundo onde ele está, porque menos materiais são lá os corpos.”
38ª Pode evocar-se o Espírito de uma pessoa viva? “Pode-se, visto que se pode evocar um Espírito encarnado.
O Espírito de um vivo também pode, em seus momentos de liberdade, se apresentar sem ser evocado; isto depende da simpatia que tenha pelas pessoas com quem se comunica.” (Veja-se, em nº 116, a História do homem da tabaqueira.)
39ª Em que estado se acha o corpo da  pessoa cujo Espírito é evocado?
“Dorme, ou cochila; é quando o Espírito está livre.”
a) Poderia o corpo despertar enquanto  Espírito está ausente?
“Não; o Espírito é forçado a reentrar na sua habitação; se, no momento, ele estiver confabulando convosco, deixa-vos e às vezes diz por que motivo.”
40ª Como, estando ausente do corpo, o Espírito é avisado da necessidade da sua presença?
“O Espírito jamais está completamente separado do corpo vivo em que habita; qualquer que seja a distância a que se transporte, a ele se conserva ligado por um laço fluídico que serve para chamá-lo, quando se torne preciso.
Esse laço só a morte o rompe.”
Nota. Esse laço fluídico há sido muitas vezes percebido por médiuns videntes. É uma espécie de cauda fosforescente que se perde no Espaço e na direção do corpo. Alguns Espíritos hão dito que por aí é que reconhecem os que ainda se acham presos ao mundo corporal.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Do papel dos médiuns nas comunicações espíritas



Influência do Espírito pessoal do médium
223. 1ª No momento em que exerce a sua faculdade, está o médium em estado perfeitamente normal? “Está, às vezes, num estado, mais ou menos acentuado, de crise. É o que o fadiga e é por isso que necessita de repouso.
Porém, habitualmente, seu estado não difere de modo sensível do estado normal, sobretudo se se trata de médiuns escreventes.”
2ª As comunicações escritas ou verbais também podem emanar do próprio Espírito encarnado no médium? “A alma do médium pode comunicar-se, como a de qualquer outro. Se goza de certo grau de liberdade, recobra suas qualidades de Espírito. Tendes a prova disso nas visita que vos fazem as almas de pessoas vivas, as quais muitas vezes se comunicam convosco pela escrita, sem que as chameis. Porque, ficai sabendo, entre os Espíritos que evocais, alguns há que estão encarnados na Terra. Eles, então, vos falam como Espíritos e não como homens. Por que não se havia de dar o mesmo com o médium?”
a) Não parece que esta explicação confirma a opinião dos que entendem que todas as comunicações provêm do Espírito do médium e não de Espírito estranho? “Os que assim pensam só erram em darem caráter absoluto à opinião que sustentam, porquanto é fora de dúvida que o Espírito do médium pode agir por si mesmo.
Isso, porém, não é razão para que outros não atuem igualmente, por seu intermédio.”
3ª Como distinguir se o Espírito que responde é o do médium, ou outro?