segunda-feira, 6 de outubro de 2014

O DE QUE PRECISA O ESPÍRITO PARA SE SALVAR. PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO



1. Ora, quando o filho do homem vier em sua
majestade, acompanhado de todos os anjos, sentar-
se-á no trono de sua glória; – reunidas diante
dele todas as nações, separará uns dos outros,
como o pastor separa dos bodes as ovelhas – e
colocará as ovelhas à sua direita e os bodes à
sua esquerda.
Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita:
vinde, benditos de meu Pai, tomai posse
do reino que vos foi preparado desde o princípio
do mundo; – porquanto, tive fome e me destes

O de que precisa o Espírito para ser salvo. Parábola
do bom samaritano
O mandamento maior
Necessidade da caridade, segundo S. Paulo
Fora da Igreja não há salvação. Fora da verdade
não há salvação
de comer; tive sede e me destes de beber; careci
de teto e me hospedastes; – estive nu e me
vestistes; achei-me doente e me visitastes; estive
preso e me fostes ver.
Então, responder-lhe-ão os justos: Senhor,
quando foi que te vimos com fome e te demos de
comer, ou com sede e te demos de beber? – Quando
foi que te vimos sem teto e te hospedamos; ou
despido e te vestimos? – E quando foi que te soubemos
doente ou preso e fomos visitar-te? – O
Rei lhes responderá: Em verdade vos digo, todas
as vezes que isso fizestes a um destes mais
pequeninos dos meus irmãos, foi a mim mesmo
que o fizestes.
Dirá em seguida aos que estiverem à sua esquerda:
Afastai-vos de mim, malditos; ide para o
fogo eterno, que foi preparado para o diabo e seus
anjos; – porquanto, tive fome e não me destes de
comer, tive sede e não me destes de beber; precisei
de teto e não me agasalhastes; estive sem
roupa e não me vestistes; estive doente e no cárcere
e não me visitastes.
Também eles replicarão: Senhor, quando foi
que te vimos com fome e não te demos de comer,
com sede e não te demos de beber, sem teto ou
sem roupa, doente ou preso e não te assistimos?
– Ele então lhes responderá: Em verdade vos
digo: todas as vezes que faltastes com a assistência
a um destes mais pequenos, deixastes de
tê-la para comigo mesmo.
E esses irão para o suplício eterno, e os justos
para a vida eterna. (S. MATEUS, 25:31 a 46.)

2. Então, levantando-se, disse-lhe um doutor da
lei, para o tentar: Mestre, que preciso fazer para
possuir a vida eterna? – Respondeu-lhe Jesus:
Que é o que está escrito na lei? Que é o que lês
nela? – Ele respondeu: Amarás o Senhor teu Deus
de todo o coração, de toda a tua alma, com todas
as tuas forças e de todo o teu espírito, e a teu
próximo como a ti mesmo. – Disse-lhe Jesus:
Respondeste muito bem; faze isso e viverás.
Mas, o homem, querendo parecer que era um
justo, diz a Jesus: Quem é o meu próximo? – Jesus,
tomando a palavra, lhe diz:
Um homem, que descia de Jerusalém para
Jericó, caiu em poder de ladrões, que o despojaram,
cobriram de ferimentos e se foram, deixando-
o semimorto. – Aconteceu em seguida que um
sacerdote, descendo pelo mesmo caminho, o viu
e passou adiante. – Um levita, que também veio
àquele lugar, tendo-o observado, passou igualmente
adiante. – Mas, um samaritano que viajava,
chegando ao lugar onde jazia aquele homem
e tendo-o visto, foi tocado de compaixão. – Aproximou-
se dele, deitou-lhe óleo e vinho nas feridas
e as pensou; depois, pondo-o no seu cavalo,
levou-o a uma hospedaria e cuidou dele. – No
dia seguinte tirou dois denários e os deu ao hospedeiro,
dizendo: Trata muito bem deste homem
e tudo o que despenderes a mais, eu te pagarei
quando regressar.
Qual desses três te parece ter sido o próximo
daquele que caíra em poder dos ladrões? – O
doutor respondeu: Aquele que usou de misericórdia
para com ele. – Então, vai, diz Jesus, e
faze o mesmo. (S. LUCAS, 10:25 a 37.)

O Evangelho Segundo O Espiritismo - Allan Kardec - Feb

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